domingo, 8 de agosto de 2010

Paula Fernandes - Jeito de Mato


De onde é que vêm esses olhos tão tristes?

Vêm da campina onde o sol se deita.

Do regalo da terra que o teu dorso ajeita.

E dorme serena, no sereno e sonha.

De onde é que salta essa voz tão risonha?

Da chuva que teima, mas o sol rejeita.

Do mato, do medo, da perda tristonha.

Mas que, o sol resgata, arde e deleita.

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.

É teu destino, é tua senda.

Onde nascem com as canções.

As tempestades do tempo que marcam tua história.

Fogo que queima na memória e acende os corações.

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.

A tua voz macia aplaca as dores

E espalha cores vivas pelo ar.

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.

Sete lagoas, mel e brincadeiras.

Espumas, ondas, águas do teu mar.

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.

É teu destino, é tua senda.

Onde nascem com as canções.

As tempestades do tempo que marcam tua história.

Fogo que queima na memória e acende os corações.

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.

A tua voz macia aplaca as dores

E espalha cores vivas pelo ar.

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.

Sete lagoas, mel e brincadeiras.

Espumas, ondas, águas do teu mar.

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